Todas as pessoas razoavelmente bem-informadas sabem que neste momento ser brasileiro e estar no Brasil não é a maravilha que sempre foi: estamos com uma série de restrições para viagens. Mais de 120 países estão com as fronteiras fechadas para nós brasileiros, isto é, apenas cidadãos, residentes voltando para casa ou pessoas em outras circunstâncias especiais podem entrar nesses locais.
Grande parte da Ásia, América do Norte, Oceania e Europa estão nessas condições. Claro que é possível entender o lado deles de proteger sua população contra o coronavírus, mas também é plausível compreender o quanto sofrido é para nós ficarmos isolados do resto do mundo. Neste momento, a dupla cidadania pode ajudar.
Quem tem dupla cidadania italiana ou portuguesa pode ir para qualquer país do bloco europeu respeitando as condições (teste PCR negativo com até 72h de antecedência, ficar em quarentena em um hotel, etc). Por mais que não sejam as condições ideais para se visitar a Europa, é mais do que a grande maioria dos brasileiros têm de opção. Isso sem falar do “turismo para vacina” – algo que está se tornando cada vez mais frequente para quem está em países com uma quantidade escassa de vacinas e que tem como pagar por isso. Além disso, há a imensa gama de oportunidades quando se pensa no mercado de trabalho no exterior.
Claro que essas não são as condições ideais para se pensar em ir para o velho continente, mas em momentos de crise devemos refletir sobre as nossas opções e, neste momento, quem não tem apenas a cidadania nata, isto é, quem só tem a cidadania do país onde nasceu, sai na frente.
Você já pensou nisso?
Texto escrito por Rafael Gianesini – co-fundador da Cidadania4u – primeira empresa brasileira criada com o objetivo de auxiliar usuários a obter a cidadania europeia de forma transparente e prática e em um ambiente 100% online