A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) divulgada nos últimos dias, elaborada pelo Ministério da Saúde, apontou um aumento de 194% na quantidade de atletas corredores no país, referente a uma década (entre os anos de 2006 e 2017). No mesmo período, o estudo, também revela uma maior procura pelas modalidades de luta, incluindo artes marciais, como o judô, o karatê e o kung fu. Nesse caso, o aumento foi 109%.
A caminhada é o exercício mais comum, sendo praticado por 33,6% da população. Na sequência, aparecem a musculação (17,7%), o futebol (11,7%) e as lutas e artes marciais (2,3%). Além disso, estima-se que 37% da população das capitais brasileiras façam, ao menos, 150 minutos de atividade física por semana, mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Distribuído nos sete dias da semana, a duração é de, aproximadamente, 22 minutos diários. O índice é motivo de comemoração, já que cresceu 24,1%, de 2006 até o ano passado.
A corrida é uma grande aliada da saúde e longevidade. Segundo o médico nutrólogo e referência em medicina preventiva Dr Fernando Guanabara, uma rotina de treinos gera vários benefícios para o organismo. “Possuir uma rotina de treinos de corrida favorece o equilíbrio do metabolismo, auxilia no controle da produção de insulina e ainda mantém o percentual de gordura baixo”, explica. Fernando ainda ressalta a relevância de um acompanhamento de um especialista, “é de grande importância ter a ajuda de um profissional de educação física para evitar possíveis lesões”.
Estudos do Ministério da Saúde já apontaram os benefícios da prática de exercícios físicos para a prevenção de doenças. “Quem mantém uma rotina de treinos consegue modular as citocinas inflamatórias, que são responsáveis pelas doenças associadas ao envelhecimento como o infarto, o AVC, o Alzheimer e até doenças como câncer”, esclarece Dr Fernando
