Posta de salmão feita à base de proteína de ervilha, desenvolvida por foodtech brasileira, chega com exclusividade às gôndolas da rede a partir da segunda quinzena de setembro
Pouco mais de um ano após chegarem no país pelas gôndolas do Pão de Açúcar – a primeira grande rede do varejo alimentar a comercializar produtos plant-based no Brasil – o mercado de alimentos feito à base de plantas segue em alta e com lançamentos contínuos que ampliam a variedade de opções e sabores disponíveis para os consumidores da rede. E, neste mês de setembro, o sortimento ganha mais uma novidade exclusiva: a partir da segunda quinzena, o Pão de Açúcar passa a vender o 1º salmão plant-based do país em uma parceria com a foodtech brasileira The New Butchers, especializada no segmento e que já comercializa outros produtos nas lojas da rede.
O lançamento é a posta de salmão, batizada de New Fish (R$ 24,90, 180g). O produto é produzido com proteína de ervilha, extrato natural de páprica, sem adição de soja ou qualquer outro alergênico e rico em Ômega 3 – nutriente encontrado naturalmente na carne de pescados e adicionado a partir de algas marinhas em sua versão plant-based. Trata-se do primeiro e único produto plant-based baseado em carne de pescados com essa característica no mercado. O New Fish chega a partir da segunda semana de setembro, exclusivamente nas lojas do Pão de Açúcar, e estará disponível em todas as lojas do país e também pelo e-commerce da rede (www.paodeacucar.com).
Os produtos plant-based, ou à base de plantas, são alimentos que tradicionalmente simulam o sabor e a textura de opções de consumo de origem animal (como hambúrgueres, carne moída, linguiça e tiras de frango), mas são produzidos totalmente à base de ingredientes vegetais. Para se ter uma ideia da força de vendas desses produtos, nas lojas do Pão de Açúcar, as vendas dessa categoria de produtos cresceram a uma média constante acima de 150% desde a segunda quinzena de maio de 2019 a até maio deste ano. Essa é a data em que teve início a venda do primeiro hambúrguer feito de plantas – significando uma comercialização que quase triplicava a cada mês. Especificamente na linha de hambúrgueres, os produtos feitos com ingredientes à base de plantas consolidaram uma representação de 1/3 da venda bruta total dos hambúrgueres congelados comercializados nacionalmente nas lojas da rede. A curva se manteve ascendente mesmo durante a pandemia de covid-19. No comparativo das médias mensais do primeiro com o segundo trimestre de 2020, antes e durante a pandemia, portanto, o volume de vendas cresceu 55% sobre uma base que triplicou mês a mês ao longo do primeiro ano de oferta da categoria.
“A força dos produtos plant-based nos surpreendeu positivamente e tem reforçado que esses itens verdadeiramente se consolidaram no cardápio do consumidor brasileiro, mesmo entre aqueles que consomem carnes habitualmente. Com esta nova parceria com a The New Butchers e o lançamento exclusivo do New Fish, o primeiro salmão vegetal do país, reforçamos o pioneirismo e a inovação do Pão de Açúcar em investir continuamente para manter essa linha de produtos em constante atualização para os nossos clientes”,
analisa André Artin, Gerente de Desenvolvimento Comercial no Pão de Açúcar.
O crescimento nas vendas dos produtos plant-based ocorre em paralelo com o aumento de consumidores vegetarianos no Brasil. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Ibope (2019), o número de pessoas declaradas vegetarianas dobrou em seis anos e representa 14% da população da brasileira. Em 2012, o percentual representava apenas 8% da sociedade.
Fundada em setembro de 2019, a The New Butchers conta com três outros produtos vendidos nas lojas do Pão de Açúcar: o The New Chicken 2.0 (R$21,90, 210g), primeiro filé de frango à base de plantas no mercado brasileiro, o The New Chicken Burger (R$22,59, 200g), hambúrguer de frango feito com proteínas vegetais, e o The New Burger (R$22,59, 240g,), também elaborado com plantas, mas com gosto e textura de carne bovina. Todas as opções não possuem soja, glúten, adição de açúcar ou transgênicos.
“Nosso diferencial é que escolhemos a proteína de ervilha no lugar da de soja, adicionamos vitaminas e optamos pela gordura natural do coco, em vez de gordura hidrogenada de palma”,
comenta Bruno Fonseca, CEO e co-fundador da The New Butchers.
A foodtech também observou um crescimento de 60% na venda de seus produtos durante a pandemia, considerando os meses de março, junho e julho, no comparativo com o trimestre anterior.
“Comer carne é algo cultural, mas precisamos oferecer opções mais saudáveis das comidas preferidas das pessoas. Notamos que o consumidor está aberto a fazer esta troca desde que o produto final não sofra mudanças significativas no sabor que está acostumado. Nosso objetivo não é competir no mercado vegano e vegetariano, mas sim junto aos produtos de origem animal, especialmente para o público que ama o sabor e textura da carne”, comenta o co-fundador.